A liberdade criativa é fundamental para a inovação em gestão empresarial

Gary Hamel, professor de estratégia e gestão internacional, afirma que as empresas mais competitivas são as que buscam inovar e adaptar seus modelos de gestão.

Eleito recentemente pelo “Wall Street Journal” um dos maiores pensadores de negócios do mundo, Gary Hamel esteve na HSM ExpoManagement, para falar sobre a importância de criar modelos de gestão inovadores. Segundo o doutor em administração de empresas, a economia global passa atualmente por um período denominado “era criativa”, e faltam medidas revolucionárias para quem quer manter a capacidade de competir. O especialista critica as antigas práticas de gestão, ainda usadas pela maioria das empresas, e diz que é possível acabar com os sistemas tradicionais de hierarquia, desde que haja criatividade.

Hamel afirma que a gestão não deve estar focada apenas em eficiência, mas deve se reinventar constantemente ao dar, por exemplo, mais liberdade criativa aos funcionários e incentivar que eles se proponham a novos desafios. “Há organizações mais conscientes do que outras. O Google é uma empresa que procura criar uma vantagem competitiva e tenta não se acomodar no status quo de uma empresa de sucesso. A gestão é arrojada e prega que a criação de algo de impacto pode vir de qualquer funcionário, independente do cargo que ele ocupa”, afirmou.

Para o especialista, a liberdade criativa é fundamental para a inovação em gestão porque ela permite aprimorar práticas que deram certo e fomenta o surgimento de novas ideias. Ele diz que os conceitos de gestão que predominam nas empresas hoje devem ser reformulados. “É preciso mudar desde a maneira como os funcionários utilizam o tempo até como fundos são alocados nos projetos. É fundamental também despertar a paixão nas pessoas. Se observarmos uma empresa como a Apple, fica claro que o segredo da empresa é unir design e tecnologia de ponta em algo que as pessoas adoram. E essa paixão não pode existir se os funcionários da empresa não acreditam no que fazem”, disse.

Hamel afirma que é importante reduzir a burocracia e acabar com sistemas tradicionais de hierarquia. Segundo ele, na maioria das companhias, o controle de pessoas se dá por meio de rigorosas descrições de cargos e de fortes relações de supervisão. Nesse processo de controle hierárquico, eliminam-se a criatividade e a iniciativa pessoal. “É perfeitamente viável controlar as pessoas sem apelar para a hierarquia. Na Gore, por exemplo, quem decide quem são os líderes são os próprios funcionários. No final do ano, todos são avaliados por todos e não apenas pelos gestores. Com isso, cria-se uma ordem natural e mais justa”, afirmou.

Ele diz também que as empresas cobram ideias inovadoras dos colaboradores, mas não os ensina a inovar. “A inovação não surge por acaso. É algo que precisa ser ensinado, praticado ao longo do tempo e infelizmente não é comum as companhias investirem em treinamentos voltados à inovação.”

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